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A Biocom, Companhia de Bioenergia de Angola, produz açúcar, etanol e energia elétrica a partir de cana do açúcar e lançou hoje a sua safra de 2022, em Malanje, marcando a abertura do ano agrícola.

Angola consome atualmente cerca de 300.000 toneladas de açúcar/ano, das quais cerca de 40% são fornecidas pela Biocom, a partir da sua instalação do Cacuso, na província de Malanje, onde espera este ano alcançar as 128.000 toneladas.

O objetivo é aumentar a produção até ao limite da capacidade da fábrica -- 250 mil toneladas -- o que pode acontecer em três ou quatro anos, segundo o diretor-geral adjunto, Luís Bagorro.

Na apresentação da safra (a oitava), o responsável falou também sobre as dificuldades do último ano, devido à conjuntura internacional, que está a encarecer os equipamentos, adubos, fertilizantes e transportes, além das dificuldades logísticas de escoamento devido ao mau estado das estradas.

Questionado pela Lusa sobre se estes custos se vão refletir no preço do açúcar, Luís Bagorro indicou que a empresa está a trabalhar para aumentar a produtividade e a "lutar" para que os preços não aumentem.

"O que temos de fazer é lutar para termos ganhos de produtividade, está tudo programado de forma a não aumentarmos o [preço do] açúcar. O açúcar é um produto da cesta básica, trabalhamos em coordenação com o programa do governo e temos apostado no melhoramento de processos e aumento da produtividade para ver se podemos manter ou até baixar os preços. Estamos a fazer tudo por tudo para que isso [aumento] não aconteça", salientou.

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